sexta-feira, 29 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

Matéria do Limão

Walter Limonada e sua câmera afiada não deixou passar em branco a" Mostra Cia. As Marias de Artes de Rua" e fez esta matéria de n° 65 para o seu web programa "A Hora do Limão" mídia independente cobrindo o que acontece pelo Abc a fora. Valeu Limonada pelo registro, salve!

Veja o vídeo:



segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Dançando com a Cidade" - jam de dança zona leste


Jam de dança realizada no dia 16/07 na Praça Vó Rita em parceria com o grupo Buraco d'Oráculo.












sábado, 16 de julho de 2011

Dançando com a cidade


Escambo : Cia. as Marias + Buraco d'Oráculo


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Carta da Professora Amanda Gurgel recusando o Prêmio Educadora de Valor




O PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais fez hoje à noite a entrega do 19º Prêmio Brasileiros de Valor 2011 – Por um Brasil Ético e Eficiente. Eleita como “Educadora de Valor”, pela “manifestação contra a incúria do governo em relação à educação e aos maus tratos aos seus protagonistas, demonstrando corajosamente toda a sua indignação aos governantes”, a professora Amanda Gurgel recusou a distinção.

Em carta, Amanda Gurgel explica seus motivos.

“Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE, recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores con dições de vida e trabalho. Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva. A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um mode lo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficie nte e sem perder de vista sua finalidade. Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal. Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda Gurgel”.

* * * * *
Inteligente (por ser capaz de ler por dentro, inteligir) e um acontecimento de fôlego a fala da professora Amanda Gurgel aos mercantilistas da Educação, diga-se de passagem tem um monte desses também na Cultura.

Como a professora disse a fome não pode esperar, não dá para esperar pacientemente por 15 ou 20 anos por alimento, respeito e dignidade. TEMOS FOME DO IMEDIATO. Porém tudo que é urgente para os artistas desta cidade continua dormindo em suas consciências (quiçá nos mandatários da região, ops . . . quero dizer governantes) pois continua-se coabitando com o poder ao aceitar as falas de um secretário-adjunto-a DISTÂNCIA e sendo uma questão URGENTE- A NOVELA QUEM FICARÁ COM A CÂMARA DE CULTURA? (que é todos, não é de ninguém e é de todo mundo) pouco desse corpo se movimenta para requerer suas necessidades básicas.

É necessário coabitar com os interesses alheios que não dizem respeito ao pensamento do corpo de artistas?

Por que aceita-se como normal a morosidade que rege a Secretária de Cultura quando as questões levadas são de interesses dos artistas?

É possível coabitar com a idéia de MANDATO?

O que manda é a demanda? De quem?

Insatisfação que não gera ação, serve pra quê?

(penso que toda a insatisfação deveria estar grávida de uma ação criativa ou creação)

Será que a coragem dessa professora vende em pílulas?

sábado, 9 de julho de 2011

Carta Aberta - Grupo Teatro do Imprevisto


Em apoio ao Grupo Teatro do Imprevisto segue abaixo a Carta Aberta lida em sua última apresentação dia 02/07 na Praça Afonso Pena em São Jose dos Campos, relatando o abuso do poder pseudo-público com eles e a população de São José dos Campos, uma realidade não muito diferente da nossa.

"Se eles criam as barreiras burrocráticas contra nós, nós criaremos o SALTO!"

*****

São José dos Campos, SP, 02 de julho de 2011

CARTA ABERTA

Nós, do GTI - Grupo Teatro do Imprevisto, queremos mostrar como a arte muitas vezes não é levada a sério no Brasil e em São José dos Campos, contando o fato que ocorreu conosco, após enviarmos nosso projeto intitulado "Zé por São José" para a FCCR - Fundação Cultural Cassiano Ricardo, a fim de concorrermos ao edital CONCURSO DE APOIO E CIRCULAÇÃO CULTURAL.

O fato foi o seguinte: após um período sem promover a arte local, a instituição que se diz "responsável" pela cultura desta cidade, finalmente, abriu um edital de circulação, possibilitando o acesso da população à arte. Resolvemos participar. Mandamos nosso projeto, fomos aprovados publicamente e chamados para agendar as apresentações.

Entretanto, no dia que o grupo foi agendar as datas das apresentações, um funcionário da FCCR nos informou que o nosso projeto não estava aprovado. Ele alegou que o grupo não havia comprovado nenhuma apresentação do espetáculo Zé Malandro. Imediatamente comprovamos que esta peça circula há mais de 2 anos. O mesmo funcionário arrumou um novo empecilho: argumentou que a documentação para a contratação do projeto estava incompleta. Entretanto, a FCCR se comprometeu a entrar em contato com o grupo para avisar sobre qualquer problema jurídico. Contato que nunca ocorreu.

Resumindo: fomos barrados injustamente, sem chance de escolha, por desorganização da FCCR. Contra-argumentamos e ouvimos uma resposta ríspida e autoritária: "A Fundação pode barrar o projeto na etapa que quiser, se vermos que ele não é interessante para a instituição!". Mas este não é um edital público? O seu foco deveria ser o interesse de atender à população e promover, para ela, a arte local.

Somos reféns desses fatos. O que mais nos incomoda é o desrespeito com a população e também com os artistas. A Fundação há muitos anos parece não se preocupar com a qualidade e continuidade dos projetos culturais.

Acreditamos que não existe arma mais legítima que os donos dos votos - O POVO. Por isso, EXIJA MELHORIA: Não aceite teatro vazio nos fins de semana! Não aceite praças e espaços públicos abandonados e sem atividades para você e seus filhos!Afinal, São José dos Campos é uma das cidades mais ricas de São Paulo. Mande e-mail para a prefeitura, para a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Twitte, escreva para jornais, escreva nos murais de associações de bairros, fale nas rádios e em outros meios de comunicação e faça saber que você tem direito a mais cultura!

Já esperamos que as autoridades públicas nos punam pelo que manifestamos aqui. Mas, a punição já tem sido feita pela falta de apoio e negligência.

Ah! Temos o último aviso: a rua, meus companheiros, é PÚBLICA! E é nela que lutamos.

O Grupo Teatro do Imprevisto conta com o seu apoio e com sua voz. Continuaremos resistindo e lutando junto com a população e com nossos companheiros que verdadeiramente se preocupam e acreditam na arte.

Atenciosamente,
Grupo Teatro do Imprevisto

domingo, 3 de julho de 2011

Arraial das Marias - Fotos

Encerrando a programação Cultura.BR, o Arraial das Marias aconteceu numa noite fria e contou com casamento caipira (encenado pelo pessoal da Ong Pró-Circo), quadrilha com as crianças, muita pipoca e canjica na praça (tudo feito pela nossa mamãe, Dona Maria) além de uma fogueira que os moradores da rua Couto de Magalhães organizaram.