segunda-feira, 7 de outubro de 2013




Olá pessoas, artistas, produtores e provocadores culturais do ABC!!!

Divulgação do encontro com a Secretaria Estadual da Cultura para discussão dos editais ProAC 2014 que acontecerá no ABC na ONG Consorte, é muito importante a participação dos artistas de todas as linguagens.

As inscrições devem ser feitas no endereço eletrônico:

foruminterior.wordpress.com

Até lá!

Abraços,



terça-feira, 20 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

An.dor


AN.DOR


DIA 10/08, 14H

SAÍDA DO ESTACIONAMENTO DO CENTRO CULTURAL ANTONIA MARÇON BONÍCIO.

RUA JOÃO FIRMINO, 900 BAIRRO ASSUNÇÃO - SÃO BERNARDO DO CAMPO





domingo, 21 de abril de 2013

: "Aqui não Sr. Patrão": o que nos deu a pensar:



                                                       dialogo devaneante entre Anderson Gomes e Patrícia Santos



VEM PARA RUA!!!

“VEM, NADA NOS PRENDE, OMBRO NO OMBRO ! ! !”

VEM PRA PRAÇA ! ! ! VEM VÊ ! ! !


Violar. Tirar o couro, assolar a carne. Sob a sola do mando de sol a sol.  Sob o jugo, o lombo e a vida torta; no molde, conformar a bota que vos irá pisar. O patrão que padroniza e a ferro e fogo satura uma vontade. o hábito de tornar-se invisível, logo, sem reflexo.







Encenar, criar uma situação, encadear tempos, diluir fronteiras entre o riso e o olhar aberto (para dentro e para fora), uma trombada catártica na catraca que se insinua entre vida e sonho. O sonho é a matéria do corpo. O corpo, irmão do compasso que dá o tom à vivência.
                                                                                                                                                        algo no corpo anímico que encena desfila o reconhecimento no palco da vida cotidiana:  


- AQUELE SOU EU! , mas num outro corpo.


- ESTA VIDA É A MINHA!, mas num outro tempo...



Aí a fenda é aberta. . .


O riso é uma fenda. E por ele abismasse uma volúpia que tem por preceito partir a vida num antes e num depois. O canto dos atuantes chama e o fogo é o encontro entre a voz e a vez daqueles que, transformados pelo campo trans-temporal da encenação, agora passam a vigorar no corpo da história.


O encontro potencializa um pertencimento.


Somente pertencendo é possível mover-se no acontecimento, numa devolutiva de afetos, afetando e sendo afetado.






A CENA:  O élan que dá o chão para um pé que tem vocação de salto.


(Para o ar é imprescindível o contraponto da terra, geradora do impulso).


Mais do que destronar o patrão, inverter o padrão, a polícia ideológica que vige no interior do ser dito “socializado”, que dirige o senso de normalidade e impede que se digira, que se mastigue o pastiche com dentição sã, que se aparte isto daquilo, que se tenha a capacidade de um salto no aberto, de inventar outra que não esta ideia de existência ou sub-existência.





VEM PRA PRAÇA! ! ! VEM VÊ! ! !


“VEM COMUNGAR COM POETAS, MALDITOS, INQUIETOS, 

PIRADOS, ATORES, VIDENTES, 

ARTISTAS, DESCONTENTES, 

CRIANÇAS, LOUCOS DE CARA!!!”


“VEM, NADA NOS PRENDE, OMBRO NO OMBRO! ! !”



fotos: Anderson Gomes

domingo, 7 de abril de 2013

Cia. As Marias recebe Núcleo Pavanelli


Respeitável Público!!!!

Dando continuidade as suas ações artísticas na Praça Névio Albiero, a Cia. As Marias receberá o Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo com o espetáculo “Aqui Não, Senhor Patrão”.





AQUI NÃO, SENHOR PATRÃO!

Sinopse
Um casal de trabalhadores passa pelo processo da fabricação de uma bota desde a criação do gado, preparação do couro, até o feitio e venda do produto final. Nessa jornada vão percebendo a desvalorização da força de trabalho em detrimento aos lucros astronômicos obtidos pelos donos dos meios de produção. Ao tomarem consciência, unem-se a outros trabalhadores na luta por uma causa maior.

Texto: Simone Brites Pavanelli

Direção: Marcos Pavanelli

Elenco: Beatriz Barros, Marcelo Roya, Marcos Pavanelli, Mizael Alves, Otávio Correia, Sabrina Motta, Sidney Herzog, Simone Brites Pavanelli e Tiago Cintra.

Duração: 60 min.




DATA: 14/04/2013

HORA: 14h00

LOCAL: Praça Névio Albiero, s/nº Jardim Calux 

São Bernardo do Campo- SP.

GRATUITO

segunda-feira, 4 de março de 2013

Nova casa da Ong Pró-Circo

No dia 24/02, a Cia. As Marias participou da inauguração da nova casa da Pró-Circo no Parque Haway. Com o novo espaço, fruto da parceria com a Associação dos Moradores do Parque Haway, ocorrerão oficinas de circo (malabares e acrobacias) para os moradores do bairro ministradas pelos integrantes. Além da Cia. As Marias, houve apresentação das crianças do Ponto de Cultura Raiz Brasileira, cortejo ao som da Cia. Meia Trupe, muito algodão doce e pipoca para quem veio prestigiar e claro, a Trupe 5 sem lona. 

Celebramos e apoiamos esta iniciativa do Hélio, Carol, Dudu e Meire, integrantes da Pró-circo e grandes parceiros da Cia. As Marias desde 2011 quando iniciamos a programação cultural no Jardim Calux. Que os caminhos se abram e muitas risadas aconteçam nesta nova casa!!!

Abertura com algumas palavras de Hélio


Bate Lata com as crianças do Ponto de Cultura Raiz Brasileira

Entrada da Cia. Meia Trupe





Cortejo ao som da Cia. Meia Trupe pelas ruas do Parque Haway 



Trecho do nosso espetáculo"A moça que casou com o Diabo"

Muito algodão doce para a criançada







Espetáculo "Em busca do Quinto Elemento" da Trupe 5 sem lona 

Fotos: Anderson Gomes



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Reverberações do Bloco Maria Fuá

A nossa parceira Neusa Borges escreveu sobre nossa folia. Mire e Veja:


http://www.olugarescrito.com/2013/02/bloco-maria-fua.html

A Maria Fuá e seus foliões agradecem à Neusa.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Bloco Maria Fuá nas ruas do Jardim Calux

Os pequenos foliões vinham chegando, gritando “tia Cris” no portão e de longe os ouço anunciar animados a saída do Bloco Maria Fuá.

- Bora gente, que a criançada já está chamando...

Vamos descendo as fantasias lá pra Praça e as nuvens se formando.

“Faça chuva 
ou faça sol 
o Bloco Maria Fuá 
vai brincar mais um ano !!!”

“Boca para que disseste, 
parou-se tudo imediatamente 
e as crianças lá na Praça 
correram pra garagem 
muito contente.” 

(É o que diria um dos narradores da peça "A Moça que casou com o Diabo”)

Escolhe a fantasia, põem uma máscara, um arquinho de coração, confete e serpentina, vai começar a agitação!

Pelo jeito São Pedro também queria pular carnaval, então, começamos a brincadeira ali na garagem mesmo, nós dançando cá dentro e São Pedro dançando lá fora.

























Não sei descrever o que senti naquela hora, tocava e cantava conectada com tudo o que acontecia. A magia de ver o espaço se transformar em outro, a alegria da dança, da brincadeira de jogar confete no outro, serpentina no ar, trenzinho. Que tal uma pausa para um refrigerante?

Pois não foi que nessa pausa São Pedro também parou de dançar? 

São Pedro toma refrigerante?

Todos preparados? Vamos chamar a dona dessa festa, a nossa grande Maria Fuá!

Ao som de seu hino ela surge toda faceira, pulando, girando, dançando, soltando seu cabelo azul novo, encantando, assustando, matando sua vontade de foliar.

Viva a Maria Fuá!

Viva a Cia. As Marias!

Viva todos os foliões do Calux!

Oh, abre Alas que eu quero passar

Eu sou Maria, não posso negar

Eu sou Maria, Maria Fuá.






As pessoas vão apontando nas janelas pra ver o Bloco passar, logo tiram o celular do bolso e a Fuá faz pose pra foto. Os amigos circenses na perna de pau também fazem graça interagindo com os moradores. 

 





Logo adiante encontramos o amigo Galo grafitando seus peixes encantados. Paramos num boteco e damos nosso recado pra turma do funil de que cachaça não é água. A avó da menina Larissa pega o microfone e expressa de todo seu coração o amor pelo corintians. Interagimos com os marmanjões da laje. “Se você não vai até a folia a folia vem até você.” Não conseguimos passar por todas as ruas, mas todas as ruas passaram por nós. As pessoas aguardavam nas esquinas, acenavam, brincavam, riam e assim íamos fazendo a brincadeira. Um apareceu dizendo ser músico e a Isabela passou a caixa pra ele. “Manda ver camarada, manda a ver”. 











Descemos a última ladeira cantando as marchinhas mais líricas, viramos a esquina com o “tá chegando a hora e eu tenho que ir embora”. De volta à garagem nos despedimos da Fuá com a promessa de sua volta ano que vem.

De portão aberto a Dona Maria nos esperando para servir pão com carne louca e refrigerante. 

“Ninguém vai embora não, vamos lanchar! ”

Meus ombros latejando de dor por conta do surdo.


 “Todo ato de amor que se pretenda genuíno envolve 

alguma dose de sacrifício”. 


E o que é uma dor nos ombros, que eu só fui sentir depois que parei de tocar, perto

da folia maravilhosa que fizemos acontecer? 

E pra terminar, aqui vai meu agradecimento a todos aqueles que compareceram nessa brincadeira, em especial aos amigos e parentes parceiros que trabalharam para que esse Bloco ganhasse às ruas. Aos amigos circenses da ONG Pró-Circo, aos amigos e apoiadores Neusa Borges e Ditinho da Congada Parque São Bernardo, Cris, Dona Maria, Tati, Silmara, Isabela, Anderson e Patrícia.

Ano que vem tem mais...


 Cibele Mateus
fotos: Anderson Gomes