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NOTAS - ORIENTAÇÃO POÉTICA PATRICIA SANTOS |
DO PROJETO....... . . ....... ........... ........... . . . ...................AO PROCESSO
Mais do que contar a história de forma literal, o que nos moveu foi a possibilidade de re-inventar cenicamente a cidade que habitamos, buscando deslocar o olhar do passante para uma imagem poética, rompendo por um instante o fluxo cotidiano dos centros comerciais. Dançar com a cidade é habitar poeticamente os lugares, abrir espaços para a possibilidade de uma experiência estética.
"é preciso abandonar a vida que planejamos para viver a vida que nos espera"
James Campbell
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Notas - Orientação poética Patricia Santos |
"Habitamos
uma cidade? Que cidade desejo habitar?
Onde a
dança habita na cidade?"
Cris Santos
"Durante o processo de pesquisa e criação a companhia promoveu no centro da cidade, nos espaços de passagem e de patrimônio tombado (Câmara Antonino Assumpção, Praça da Matriz e Praça Santa Filomena) ações artísticas para fomentar a linguagem da dança contemporânea - jams, pesquisas de movimento, intervenções em dança e apresentações dos estudos coreográficos “O Caminho do Mar... encontro das Flores", "Poemaflor", "Esperas", “An.dor" e "Footfalls ou por onde caminham os pés?”"
O caminho do mar . . . encontro das flores . . .
02 de setembro de 2011
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Notas: . . .quer dançar essa música comigo? |
"Para quem partia a caminho do porto de Santos parava na pequena capela da Santa Filomena e pedia proteção... Caminhos para o mar – Caminhos para o Amar."
Cibele Mateus
Poemaflor
09 de setembro de 2011
“Eu nasci na Marechal, minha
casa tinha um quintal com terra, árvores, flores – lá na Santa Filomena
tinha, tinha sim um jardim...” - vontade de abrir buracos no cimento para ver a
cor da terra."
Cibele Mateus
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Esperas 16 de setembro de 2011 |
"Cidade dos móveis,
dos
automóveis, cidade
dormitório... – Acorda
cidadezinha, o que esperas?"
Cibele Mateus
"Dona Verônica alimentava os
pombos...
Eu sou uma pomba na cidade."
11 de outubro de 2011 10:34
Dobrar o tempo em matérias
re-significantes.
A memória
como aisthésis. Um corpo que dança uma memória, uma memória que se expande
pelos corpos num gesto que remonta e afeta. O afeto, um afago, mesmo que não
tenha tal intenção. Estar no meio entre os que vem e os que esperam chegar.
Esta dança e sua ânsia cria um campo, um jogo de forças que dilui as fronteiras
entre o pessoal e o coletivo. Estar no meio, entre um ponto e outro, um nó.
Passar por este campo de tensões é comungar deste afeto, deste afetar-se. É
contemplar a si.
Anderson Gomes
Estudo coregráfico An.Dor
23 de setembro de 2011
"Procissão da nossa Senhora da
Boa Viagem, carroças, bicicletas, rei do congo, rezas e flores. A nossa rainha
foi coroada... – An dor. Pelos vales e campinas verdejante eu vou, é o senhor
que me leva a descansar..."
São Bernardo do Campo 765.203 habitantes...
"Por onde caminham os pés?"
Valquíria Vieira
orientadora de Dramaturgia
Mariele disse:
Passando pra deixar um alô sobre a performance da Cia As Marias: Amei. Dialogou muito comigo naquele momento de trânsito na calçada... Não estava esperando passar por ali, em plena Marechal e encontrar uma performance, ao meu ver, tão cheia de significados e tão delicada ao mesmo tempo. Muito interessante despertar o olhar do pedestre em meio ao caos da rotina para olhar para si e para o outro. E provocar uma reflexão do ser humano como indivíduo no coletivo, cheio de predicados, conteúdos e fragilidade. Reparei que mesmo causando certo estranhamento, a proposta era alcançada mesmo que para parar por um momento o olhar do público pro outro em meio ao trânsito.E mesmo que para provocar sorrisos ou palavras como "com licença". Gostaria de ter ficado mais, me relacionado mais, mas o meu tempo ali era curto. Mas adorei. Clap Clap... E dê se possível o recado as meninas... Difícil ver uma performance interessante assim até pelas ruas de SP. Adorei ver em SBC. Linda e super despretensiosa. PArabéns!
5 de outubro de 2011 22:45
"FootFalls ou por onde caminham os pés?"
30 de setembro de 2009
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notas orientação poética: o momento . . . o germe . . . |
"Marechal por onde a vida
passa... Por onde vamos passando e
deixando nossos vestígios de dança,
inscrições na história."
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